Vimos de presentar o I Ciclo de Cine Galego organizado por Castiñeiro Milenario. Neste Ciclo poderemos gozar da proxección de catro filmes de temática variada, pero que en todos os casos ten unha forte implicación social. Cine no que poderemos ver como eran aqueles mariñeiros que embarcaban e levaban a nosa música tradicional polos confíns do mundo; como un caso de corrupción e de explotación feminina fai tremer toda unha sociedade como a lucense co Caso Carioca, tan de actualidade estes días; como uns mozos chegan a unha pequena parroquia galega para intentar coñecer a súa profunda idiosincracia e para rematar, poder coñecer ao gran Camilo de Dios, unha personaxe loitadora pola liberdade e polo recoñecemento da memoria histórica.
Catro películas que chegan a Begonte, grazas á xenerosidade dos
directores e directoras que as fixeron e que non puxeron nin un só atranco para
a súa proxección.
Estades convidad@s a esta nova andaina cultural de Castiñeiro, agardando que sirva para gozar do cine, para falar de cine e da realidade que nos trasmiten estes catro filmes: Dos Gaiteiros do mar de Xurxo Souto e Martín Rodas; Benvidas ao Club de Carmen Granxeiro; Entrar aos Vilares de Cibrán Tenreiro e Camilo, o último guerrilleiro de Alba Sánchez.
(Bolonha,
entre 1230 e 1240 – Monselice, 1276) foi um poeta italiano. Filho de juiz
proveniente duma família nobre, os Principi, seguiu o conselho de seu pai e, depois
de concluir os seus estudos de direito na Universidade de Bolonha, dedicou-se à
profissão jurídica na cidade de Castelfranco Emilia, enquanto participava da vida
política da cidade dividida entre Guelfos (defensores das liberdades comunais e
apoiados polo Papa), liderados polos Lambertazzi e os Gibelinos (seguidores do Imperador do Sacro Império Romano-Germânico)
que estavam sob o comando dos Geremei.
Tornou-se um alto funcionário, mas em 1274, quando a vitória dos Guelfos
aconteceu, sendo gibelino deve ir para o exílio com sua mulher, Bice della Fratta
e o filho, Guiduccio Guinizzelli, em
Monselice, perto de Pádua (região do Vêneto), onde ele viria morrer. Guido Cavalcanti considerou-o o seu mestre poético
e Dante chamou-o “o pai dos poetas italianos”:
…quand ‘io
odo nomar sé stesso il padre
mio e de altri
miei miglior che mai
rime d’amor usando dolci e
leggiadre…
(Purgatorio, XXVI 97-98).
(…Quando o
nome essas vozes declararam
Do pai meu e
do pai doutros melhores
Que em doce
metro amores decantaram…)
Nota.- Tomo a
tradução feita em 1888 polo escritor e tradutor brasileiro José Pedro Xabier
Pinheiro (12 de outubro de 1822, Salvador, Estado
de Bahía – 20 de outubro de 1882,Rio de Janiero, Estado de Rio de Janiero)
Pai do “Dolce Stil Nuovo” (fórmula
consagrada por Dante no canto XXIV do Purgatório da Divina Comédia), apenas
restam do seu original Cancioneiro cinco canções e quinze sonetos.
Este poeta, considerado hoje como
arcaico, está mais próximo pola sua temática e métrica dos poetas sicilianos da
época do que dos toscanos.
O aspecto inovador da sua arte
origina-se na temática avançada aos poetas toscanos da época. De facto, existe
para o poeta, por um lado, uma relação direta entre a nobreza do coração e o
amor, e não mais polo nascimento. Por outro lado, a onipotência da irradiação
mística da Senhora é apresentada como um reflexo da glória de Deus. Finalmente,
podemos falar de uma ruptura formal com a melodia da linguagem, uma sintaxe
cristalina sem preciosidade prosódica. A poesia de Guinizzelli, devido ao uso
de uma terminologia escolástica, é muito elaborada e nem sempre acessível na
primeira leitura. No entanto, permanece um poder revigorante excitado pola sua
seiva de imagens, um verdadeiro espelho dos sentimentos humanos.
Acto de presentación do libro “A fábrica de tabacos da Coruña e a fábrica de mistos. Factores de transformación dunha cidade“ , de Ana Naseiro Ramudo, que organiza o IESCHA coa colaboración do Concello de Vilalba, e que terá lugar o vindeiro venres, día 5 de abril de 2019, ás 20:30 horas, na Casa da Cultura de Vilalba.
Vexamos cartaz e nota informativa de dito evento cultural.