Se nalgum dia, logo que

de ficar eu no decesso,

ouves crepitar as faíscas

do lume do meu relembro,

 

julga, amor, que além do espaço,

nas vertigens do silêncio,

todo este meu ser dolente

há de te seguir querendo.

 

[Do livro inédito “Sonata dum quebrado violino”]

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