Poucas vezes na história da arte um grande compositor como Gioachino Rossini, ou Gioacchino, quando o baptismo Giovacchino Antonio Rossini (Pésaro, 29 de fevereiro de 1792 – Passy, Paris, 13 de novembro de 1868) tem alcançado im fervor igual que o rouxinol de Pésaro.
Compostor de óperas como Il barbiere de Siviglia (O barbeiro de Sevilha), La Cenerentola (A Cinderela) ou Guillaume Tell (Guilherme Tell). Esta última escrita em 1829, marca o final da sua esplendorosa carreira como compositor de óperas.
Quando o gigantesco compositor morreu na sua casa de campo de Passy, perto de Paris em 1868, milhares de vozes entoaram a Prece de Moisés na sua honra.
Este é o texto que coloco traduzido desde o italiano, suplicando que, após lerdes a tradução escuiteis o vídeo que coloco desta prece genial que foi inspirada sobre a tragédia L´Osiride de Francesco Ringhieri:
Mas, antes, um pequeno apontamento sobre o autor da letra: Andrea Leone Trottola.
Nada se sabe do dia nem do ano do nascimento do prolífico libretista que foi imensamente solicitado tanto por Gioachino Rossini como por Gaetano Donizetti. Nem sequer onde foi que viu à vida.
Sábe-se que começou escrever libretos para óperas em 1802.
O seu libreto para a ópera Gabriella di Vergy – no princípio criado por Michele Carafa – foi revisado por Donizetti entre as décadas de 1820 e 1830. Ainda escreveu seis libretos mais para Donizetti, incluídos os de La zíngara (1822), Alfredo il grande (1823), Il castello di Kenilworth (1829) e Imelda de Lambertazzi em 1830.
Para Vincenzo Bellini escreveu Adelson e Salvini (1825). Ainda escreveu letras para compositores como Giovanni Pacini (Alessandro nelle Indie, 1824) e para Saverio Mercadante, Johann Simon Mayr, Nicola Vacca, Enrico Petrella, Ferdinando Paer e Manuel Garcia.
O libretista morreu em Nápoles em 15 de setembro de 1831.
A ópera Mosè in Egito foi estreada no Teatro San Carlo de Nápoles em 5 de março de 1818.
E mais nada, deixo-vos, então com esta emocionante música e letra.
A PRECE DE MOISÉS (CENA TERCEIRA DO ATO TERCEIRO)
MOISÉS
(E de Israel o Deus
Invoca apenas Moisés)
Do teu trono estrelado,
Senhor., vira-te para nós.
Misericórdia para os teus filhos.
Do povo tem piedade.
ANAIDE, MARIA, ELISEU e CORO
Misericórdia para os teus filhos,
Do povo tem piedade.
ELISEU
Se estiver pronto para tua vontade
São elementos e esferas,
Teu amigo escapa ao apontar
Dúvida, errante pé.
ANAÍDE, MARIA, ELISEU e CORO
Deus é misericordioso
Nós vivemos apenas em você.
ANAÍDE
Neste coração doente
Deh! Desça, oh Deus clemente:
E fármaco suave
Seja de paz polo menos.
TODOS
Do teu trono estrelado,
Senhor., vira-te para nós.
Misericórdia para os teus filhos.
Do povo tem piedade.
::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::
Preghiera “Dal tuo stellato soglio”
MOSÈ
(E d´Israello il Dio
Invoca sol Mosè)
Dal tuo stellato soglio,
Signor, ti volgi a noi.
Pietà de´figli tuoi.
Del popolo tuo pietà.
ANAIDE, MARIA, ELISEO e CORO
Pietà de´figli tuoi,
Del popolo tuo pietà.
ELISEO
Se pronti al tuo volere
Sono elementi e sfere,
Tuo amico scampo addita
Al dubbio, errante piè.
ANAÍDE, MARIA, ELISEO e CORO
Pietoso Dio, ne aita:
Noi non viviam che in te.
ANAÍDE
In questo cor dolente
Deh! Scendi, oh Dio clemente:
E farmaco soave
Gli sia di pace almen.
ANAÍDE, MARIA, ELISEO e CORO
Il nostro cor che pena
Deh! Tu conforta almen.
TUTTI
Dal tuo stellato soglio,
Signor, ti volgi a noi
Pietà de´figli tuoi
Del popolo tuo pietà.